segunda-feira, 12 de março de 2012

Resenha: Bridget Jones no Limite da Razão


Gente, que beleza de livro! Sério, como é que TODAS AS GAROTAS DO MUNDO não leram ao menos o primeiro, O diário de Bridget Jones? Fantásticos! Nesta sequência maravilhosa que me deixou extremamente viciada por Bridget, vemos uma personagem muito mais mulher, com suas neuras em nível máximo e, por isso mesmo, no limite da razão.

Bridget está engatada num namoro de um mês e pouco com Mark Darcy e não sabe lidar direito com o fato de estar namorando e de suas amigas darem sempre as suas opiniões no namoro, se meterem em sua vida e no fato de sua mãe estar sempre tentando fazer com que ela se torne uma confidente direta de suas loucuras.

O livro no começo pareceu para mim um ''enrolation'', uma tentativa de ser, mas não. Na verdade, tudo leva a um ponto. O único porém dele é as inúmeras referências a personagens da vida real ingleses que, muitos de nós, não saberiam de quem se trata.

O que é interessante além das histórias malucas em que a Bridget se mete é o fato do livro se passar em 1997 e fazer referência a acontecimentos políticos e sociais do mundo, como a morte da princesa Diana e a febre da série Orgulho e Preconceito com as mulheres de meia idade inglesas.

O ponto máximo, na minha opinião, é a entrevista de Bridget, em Roma, com o ator Colin Firth (sim, o mesmo que interpretou Mark Darcy nos dois filmes sobre Bridget!). Sério, não dá para não rir e pensar: será que eu não faria o mesmo?

Interessante, como fã dos filmes, é perceber que o filme inspirado neste livro pouco tem a ver com a sinopse dele, pouco mesmo, muitos acontecimentos tendo acontecido no filme para encaixar melhor nos padrões da Bridget do cinema, o que é ainda melhor, porque transforma a leitura dessa obra uma coisa completamente nova.

Esse livro é muito bacana, e nele podemos reconhecer a Bridget que nós tanto amamos tanto quanto no primeiro livro. E claro, assim como Mark Darcy, amamos nossa Bridget do jeito que ela é, pois:

Bridget: - Eu sou uma reprise? - perguntei, sonolenta, quanto ele se curvou para apagar a vela.

Mark: - Retardada? Não, querida - disse ele, dando tapinhas tranquilizadores na minha bunda. - Talvez, um pouco esquisita, mas retardada, não.

Viva Bridget Jones!

Bridget Jones: no limite da razão foi escrito por Helen Fielding, tem 444 páginas e foi publicado pela Galera Record.

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