quinta-feira, 13 de março de 2014

Cinco motivos para você ver (se é que já não viu!) o novo Robocop

Muitas pessoas especularam sobre o novo filme do Robocop antes mesmo de qualquer coisa sair na imprensa. As notícias sobre o filme pioraram quando: a) José Padilha foi escolhido como diretor b) o traje negro do homem-robô caiu na rede c) gente que não curte remakes e reboots começaram a chiar devido os péssimos remakes e reboots que saíram nos últimos tempos (ninguém quer nem lembrar do fiasco de O Vingador do Futuro, por exemplo).

Porém, o filme estreou nos cinemas do mundo todo e a aceitação do longa foi bastante positiva. O filme arrecadou bem nas bilheterias nacionais e teve uma boa crítica da maioria dos grandes sites sobre cinema. Mas se, mesmo sabendo de tudo isso, você ainda está com os dois pés atrás, pensando se deve assistir ou não o Robocop de 2014, seguem aí cinco motivos que talvez te convença a ver rapidinho:

5) O filme não desmerece o original.


Não. Assistindo ao novo Robocop, você não irá trair a memória do filme antigo. Assim como no oitentista Robocop, o novo filme trata do desenvolvimento tecnológico sendo aplicado na segurança da população. Claro que, como o filme atual tem muito mais pano para a manga nesse sentido (pense bem em quanto a tecnologia evoluiu nos últimos 20 anos), as máquinas são bem mais elaboradas e o Robocop tem funções bastante diferentes do antigo, mas mesmo assim, como se trata de um reboot, a história é uma adaptação do contexto geral de um policial que sofre um atentado e acaba se tornando o Robocop, uma máquina que tem sua parcela humana, o que torna a sua aceitação maior por parte das pessoas.

4) A armadura cinza aparece no filme 


Sim, a armadura cinza do Robocop aparece no longa e entrando em ação. Se um dos motivos para você não ter visto o filme foi esse, você já pode esquecer e ir sem medo ao cinema. Ah, e se você olhar bem nas entrelinhas e entender porquê o traje do robô fica no final PRETO, meu amigo, você vai pirar. 

3) O filme tem Gary Oldman no elenco


Se você achava que o filme do Robocop tinha um elenco fraco e que o ''desconhecido'' Joel Kinnaman não iria te satisfazer, se enganou. O filme tem o fantástico Gary Oldman como o visionário cientista que desenvolve o Robocop, tem Michael Keaton voltando aos grandes blockbusters, tem Jackie Earle Haley ( o Rorschach de Watchmen) e tem o inconfundível Samuel L. Jackson. Chega de argumentar sobre isso, né?

2) Samuel L. Jackson e a crítica social

Se tem uma coisa que José Padilha sabe fazer, é uma crítica social bem organizada em seus filmes. Quem assstiu Tropa de Elite 1 e 2 sabe do que eu estou falando. E é praticamente impossível, sendo brasileiro e tendo visto esses dois filmes, não reconhecer muitos pontos parecidos com os filmes mais famosos de Padilha. O personagem de Samuel L. Jackson, por exemplo, é um jornalista tendencioso que manipula as informações relevantes sobre a sociedade americana em seu programa de TV e seu personagem lembra muito um repórter fanfarrão e corrupto de Tropa 2.
Concordam? 

1) O drama do Robocop é real e nós nos sentimos tocados por ele verdadeiramente


Imagina você tendo sua vida, sua família, trabalho e amigos. Imagine tudo isso sendo tirado de você e você, consciente disso, saber que nunca mais será ''humano'' novamente, pois o que sobrou de seu corpo foram apenas pedaços. Imagine você, conscientemente, ter que lidar com a dor de ver sua família desamparada sem você e sua vida desmoronar por não passar de uma máquina que pensa. Pois é. Esse filme tem muitos dramas e eles são bastante fortes. Se você pensava que, apenas porque pedaços de imagens e cenas que você viu mostram o novo Robocop menos sofredor ou se soube que a morte dele não fora tão violenta quanto foi a do primeiro, saiba que a violência emocional existe em substituição. E saiba também que, infelizmente, devido a censura que o cinema sofre nos tempos atuais, que Padilha deve ter feito o seu melhor.

Bem, se você ainda não se sente convencido a ver o Robocop nos cinemas, acho que a opinião do Padilha sobre o filme pode te convencer:


Se não convenceu...bem, é uma pena. Pois ele está certo. 


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