domingo, 29 de abril de 2012

Filmes e Cinema: Os Vingadores


Depois de muitos trailers, cenas jogadas na web e expectativas em cima do filme, Os Vingadores estreou na última sexta, 27. Com salas de cinema lotadas, ingressos esgotados e muitos fãs de quadrinhos e filmes de super heróis, o filme prometeu...e cumpriu.

Cheio de humor do começo ao fim, a trama de super heróis soube dividir muito bem a parte de cada um dos personagens, dando espaço para eles se desenvolverem por si e também em conjunto. Dá para notar que não há uma preferência em cima da temática de um ou de outro. Todos estavam em um grande e poderoso grupo, e todos fizeram a diferença.


Porém, foi notável o destaque do Hulk de Mark Ruffalo, que entrou no elenco do filme, desde o começo, com o estigma da saída do notório Edward Norton, último a interpretar o Hulk nos cinemas e o que estava prometido a ser parte da equipe dos vingadores. Não foi. Ruffalo assumiu, e assumiu muito bem o posto. Não é sobre ser um bom Hulk apenas. Mark soube ser também Bruce Banner, e essa dualidade entre homem e monstro foi muito bem dosada por sua interpretação.

Destaque também para o treinamento físico de Scarlett Johansson (lindíssima como a Viúva Negra) e Jeremy Renner, que deram show, e mostraram que não é só de super poderes que são feitos os heróis. Temos junto com eles, o resto da equipe S.H.I.E.L.D.S, com o Nick Fury de Samuel L. Jackson, que foi bem menos do que ele sempre é e fez um personagem mais introspectivo e focado do que suas aparições nos finais dos últimos filmes dos heróis, como Thor e Homem de Ferro 2.


Falando no Homem de Ferro, Robert Downey Jr fez um ótimo papel de si mesmo (sic) e seu Tony Stark não podia ser melhor por causa disso. Thor está bem mais desinibido, o que cumpre com o que o diretor do filme disse, que ele não seria tão Asgardiano e, dessa maneira, se entrosaria melhor com o resto do grupo. O Capitão América de Chris Evans também não se saiu mal, com uma parceria muito bem colocada com cada um dos colegas de grupo, sempre com um espírito de lider que se sabe que o América tem, o que demonstra ainda mais o espírito patriótico do personagem, de uma forma ou de outra.


O vilão Loki de Tom Hiddleston foi muito épico. Com um ego acima de qualquer coisa, provou que não era apenas um filho pródigo de Odin (como podemos ver em Thor), mas é também um homem com grande sede de poder, inspirado, justamente, pela vingança contra seu irmão de criação. Destaque para o encontro de Loki com o Hulk, a melhor cena do filme. (desculpe, não pude evitar!)

As cenas de lutas são muito bem produzidas e os efeitos especiais são muito perfeitos. Em muitas cenas, paira ao irreal. Não é difícil parar em frente à saída de um cinema, após uma sessão de Os Vingadores e ver pessoas completamente encantadas com o ótimo filme que acabaram de assistir.


A Marvel conseguiu se superar desta vez, com um filme que foi bem mais do que qualquer expectativa. Fez o filme top do ano e ainda vem mais por aí. Aguardaremos Homem de Ferro 3, Thor 2 e as outras surpresas que a maravilhosa fábrica de heróis tem a nos oferecer. E receberemos tudo de braços abertos, na  esperança de assistir algo tão bom como Os Vingadores.

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