domingo, 29 de abril de 2012

Filmes e Cinema: Clube da Luta - A insatisfação gera o caos.


Quando eu soube que o livro Clube da Luta seria publicado novamente, com nova roupagem e um novo marketing em cima, me lembro da primeira vez que eu li o livro, há muitos anos atrás (capa do livro: foto acima). Só que, geralmente - e isso deve ser dito claramente - quem leu Clube da Luta, já assistiu o filme antes.

Um grande sucesso de David Fincher, o filme virou um clássico cult e referência não apenas entre cinéfilos, mas entre estudantes universitários e aqueles com mais senso crítico. O filme gira em torno de um homem comum (interpretado por Edward Norton) que vive automaticamente, comprando e consumindo coisas que sequer precisa. Frustrado e preocupado com uma insônia que o acompanha há dias, ele passa a frequentar grupos de ajuda a doentes e viciados, pensando que, desta maneira, talvez achasse a solução de seus problemas. Por um momento, até que achou. Mas não em definitivo. Conhece a enigmática Marla (Helena Bonham Carter), que de uma forma inusitada, acaba entrando em sua vida. E também, o misterioso Tyler (Brad Pitt, em um dos melhores papéis de sua carreira), com o qual funda o Clube da Luta, um grupo formado por pessoas putas da vida com alguma coisa.

A história tem uma lógica muito particular, o que remete a qualquer crítica ou comentário acabar soltando um spoiler que pode destruir seu momento de entretenimento por não ter mais "a surpresa" do que acontece com o homem comum de Norton e com a história que gira em torno dele.

É bom salientar a diferença entre ler o livro e ver o filme, que é muita e significativa, o que não implica que um seja melhor que o outro (lembrem-se: artes diferentes, pontos de vista diferentes!). Digo isso porque detesto esse papo de que "o livro é bem melhor que o filme", quando geralmente sabemos que a obra original, sempre é superior de alguma forma simplesmente por ser original. Logo, acho que, quem leu o livro deve assistir o filme, e quem viu o filme, deve ler o livro sim.

A maior novidade e a melhor coisa que aconteceu nos últimos tempos foi a Leya anunciar a nova edição do livro, que pode trazer a esta nova geração um motivo para pensar no caos em que eles vivem. Mas lembrem-se da primeira regra do Clube da Luta.

E cuidado para não se machucarem...

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